11 - A Parábola do Trigo e do Joio
INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
Ao criar nosso planeta, o plano
original do ETERNO determinava que este fosse habitado por homens que O
servissem.
Os animais vieram para complementar a
alegria dos homens e viverem em plena harmonia. A rebelião de lúcifer
veio a transtornar, ainda que transitoriamente, a paz aqui reinante.
Como tudo tem um tempo, nestes seis
mil anos de história o efeito do pecado tem trazido muito sofrimento a
todos os habitantes da Terra, mas em breve tudo estará em seus devidos
lugares e funcionando exatamente conforme o projeto original de nosso
sábio Criador.
Nada irá alterar a vontade do ETERNO e o
mal ficará para trás.
QUESTIONÁRIO
1. De acordo com
a exposição de o Messias, na parábola, para que tipo de semente foi
preparado o campo e que aconteceu quando esta cresceu e frutificou?
O campo foi trabalhado para receber o
trigo e não o joio, todavia este apareceu mais tarde (Mt 13:24-26).
2. Como reagiram
os servos do Pai de família, diante do surgimento do joio e quem semeou
esta má semente?
Os servos do Pai de família, ao
constatarem o joio no meio do trigo, quiseram arrancá-lo, todavia foram
aconselhados, para não prejudicar o trigo, a aguardar o tempo da
colheita (Mt 13:30).
3.
De acordo com a
orientação do Senhor, como se processará a colheita fina)?
Os ceifeiros devem colher primeiro o
joio, atá-lo em molhos para o queimar e depois sim, ajuntar o trigo no
celeiro (Mt 13:30).
4. Qual é a real
interpretação da parábola? Que definições você conhece e por que muitos
não conseguem entendê-la?
O entendimento da Palavra do ETERNO é
reservado aos que verdadeiramente são sinceros. Não está ao alcance de
todos (Mt 13:11-15; Pv 2:6,7). A razão dos religiosos não darem a
verdadeira explicação é porque eles não a aceitam como é, e assim ficam
sem chance da revelação do Espírito.
Esta parábola é mui profunda em seus
objetivos e responde a muitas de nossas indagações, revelando os planos
do ETERNO para o planeta e à humanidade:
a) Vs. 24 e 37: A pessoa que
semeou a boa semente é o Filho do homem, ou seja, o Messias. Ele é a
Palavra, o verbo. (Jo 1:1,3,10; Sl 33:6; Cl 1:16; Hb 1:2; 11:3)
b) Vs. 25-28, 38, 39: O
campo: É
o mundo, a Terra. Os homens
dormiram:
Houve um tempo em que Lúcifer tratou
de promover sua rebelião e conseguiu seduzir uma parte dos anjos.
Aqui na Terra o homem não vigiou e
pecou, desobedecendo a ordem divina (Gn 3:1-6).
A boa semente, o trigo:
representa os filhos do reino, os
justos. O joio: Os filhos do maligno, os ímpios.
O
inimigo que semeou o joio:
E o diabo que, fazendo o homem pecar,
deu origem aos pecadores e ímpios (Rm 5:12).
o ETERNO providenciou a salvação, todavia,
nem todos a receberam. O
Pai de família:
o ETERNO. Os servos do Pai de família,
que quiseram arrancar o joio: os anjos do ETERNO.
c) Vs. 29,30,40-43: Ceifa.
tempo para arrancar o joio: o ETERNO não permitiu que os anjos
arrancassem os ímpios da face da Terra, pois poderiam prejudicar aos
filhos do reino com tal destruição, e ademais, o campo não estava pronto
para a colheita. Ficou claro que a Terra não é o lugar de habitação dos
ímpios. A ceifa deve se dar no fim do mundo.
Os ceifeiros:
são os anjos que serão enviados por o Messias (Mt 24:31; 13:41,49,
50)
para arrancar o joio do campo, isto é,
para destruir os ímpios, queimandoos no fogo do Armagedom.
O campo é o reino de Cristo:
Com a colheita do joio (destruição dos ímpios) a terra estará limpa . Os
poucos sobreviventes dentre as nações e os judeus remanescentes,
servirão ao Senhor e darão continuidade à espécie humana e aos povos.
Isto prova definitivamente que aqui é
o Reino de Cristo e que, portanto, aqui está o Seu trono.
5. Na vinda de
o Messias, os anjos virão na frente para uma dupla missão:
Separar e destruir os ímpios
(tirando-os do Seu Reino) e ajuntar o trigo (os filhos do reino) no
celeiro. Em que ordem se darão estes eventos?
Diferentemente do que se tem pregado,
os santos não serão removidos da Terra, mas estarão divinamente
protegidos e verão a destruição dos ímpios. Na sequência, ou durante a
destruição, aí sim, se dará o arrebatamento, quando os santos serão
reunidos nas nuvens para recepcionar o Senhor que vem estabelecer o Seu
Reino terreal.
Numa grande lavoura, o celeiro não
fica longe da plantação, mas num lugar dentro da propriedade. Os santos,
reunidos nos ares, não irão para o Céu; descerão com Cristo, na
Palestina, para a entronização e o reino do Messias e permanecerão na
Terra.
6. A
que conclusão chegamos com a
explicação da parábola?
A Terra é o Reino de o Messias e está
ocupada pelos filhos do reino (os santos) e os filhos do maligno (os
ímpios).
Os anjos, ao virem o estrago causado
pelo pecado, quiseram vir e destruir os ímpios, mas o ETERNO mandou que
esperassem o tempo da colheita, ou seja, a consumação dos séculos. A
terra, portanto, é o lar dos santos e não o lugar dos ímpios .
Estes serão desarraigados (Pv 2:21,22;
Sl 11 :6). Os justos não serão removidos do planeta. Os anjos, como
águias, consumirão a todos os causadores de escândalo e de iniquidade
que estão atualmente contaminando o Reino.
Finalmente, os reinos serão entregues
ao Messias e Ele ocupará Seu trono.
A Terra e a obra da criação do ETERNO
seguirão, conforme os Seus planos.
Respondeu-lhes ele: Toda planta que meu Pai
celestial não plantou será arrancada. Mateus 15:13 |