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a Igreja da BíbliaE a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3

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Jesus Morreu na Sexta ou na Quarta? O que tem isto a ver com a minha salvação?

AFINAL, QUANDO MORREU JESUS CRISTO?

Verso para Meditação: O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo. Provérbios 28:26

Quarta ou Sexta-feira? Cremos nós, segundo as Escrituras, que Jesus morreu na Sexta Feira e, muitos crêem, também segundo as Escrituras que foi na quarta-feira...

Irmãos, o tema de hoje todos nós podemos dizer: Este estudo eu sei de cor e salteado... Que importância tem se foi Sexta ou Quarta, o que importa é que Ele morreu para nos resgatar das mãos do inimigo! Mas abram o seu coração mais uma vez e acompanhem este estudo:


Partindo do princípio de que os judeus computavam o tempo pelo sistema inclusivo. O dia inicial era o ‘primeiro’ dia, mesmo que dele só restassem algumas horas; o dia imediato era o ‘segundo’; e as primeiras horas do dia que vinha em seguida já eram consideradas ‘terceiro dia’...

Porém há um grupo religioso que defende com muita determinação a idéia de que Jesus morreu na quarta-feira e ressuscitou no Sábado. Para tal, apóiam-se num único verso existente no livro de Mateus.

Ei-lo: “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.” Mateus 12: 40

Estes que assim crêem, entendem que Jesus teria que passar, morto, setenta e duas horas, sem um segundo a menos ou até mesmo a mais...

Interessante que, se por um lado há apenas um único texto que informa “três dias e três noites”, por outro lado existem sete que, tratando do mesmo acontecimento (morte do Senhor), registram três dias. Vou lê-los:

Mateus 26:61 – “...derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias”.
Mateus 27:40 – “...e em três dias o reedificas!”
Mateus 27:63 – “...depois de três dias ressuscitarei.”
Marcos 8:31 – “...mas que depois de três dias ressuscitaria.”
Marcos 14:58 – “... e em três dias edificarei.”
Marcos 15:29 – “...derribas o templo, e em três dias o reedifica!”
João 2:19 – “...derribarei este templo, e em três dias O levantarei.”

 Observe que são sete contra um, e o mesmo Mateus relata outras três vezes apenas três dias. Ora, se uma vez informa “três dias e três noites” e se três vezes menciona “três dias”, devemos pensar que mais peso deverá ter a referência repetida pelo mesmo evangelista, não acha? Já pensou porque os demais evangelistas não repetiram a mesma expressão?

As dez passagens seguintes mencionam que Jesus iria ressuscitar no terceiro dia, contado de Sua morte, sem se importar com os minutos ou segundos: Luc. 9:22; Mat. 17:23; Luc. 18:33; Mat. 20:19; Mar. 9:31; Luc. 13:32; Mar. 10:34; Luc. 24:7 e 46; Mat. 16:21).


Vejam que é muito
IMPORTANTE que a morte de Jesus na sexta-feira não seja acidental nem casual, mas profética, por duas razões fundamentais ensinadas pela IASD:

1ª – Todas as profecias do Antigo Testamento que apontavam para Jesus e Sua obra de redenção precisavam ter cumprimento literal, para que ficasse caracterizado ser Ele o Messias. Uma delas evidencia Sua ressurreição no primeiro dia da semana. Era a festa das primícias. O sacerdote, neste ritual, movia o molho perante Deus “ao seguinte dia do Sábado” (Lev. 23:10 e 11). Assim, Cristo teria que ressuscitar neste dia, para cumprir mais esta profecia e se fazer “as primícias dos que dormem” (I Cor. 15:20 e 23). No fim deste estudo irei fazer algumas considerações sobre Levítico 23...

2ª – Jesus Cristo precisava passar o Sábado da redenção descansando de Sua obra redentora, como fizera no Sábado da criação, para confirmá-lo eternamente como o dia de repouso para todos os cristãos. Daí por que Jesus não poderia morrer nem segunda, terça, quarta, quinta ou domingo.

Vamos ver agora as provas que as Sagradas Escrituras nos mostram sobre o dia da morte de Jesus... Peço aos irmãos que sejam muito críticos agora para verem se estas passagens que iremos mostrar, realmente confirmam o que temos crido ou que nos foram ensinadas:


PROVAS ESCRITURÍSTICAS DA MORTE DO SENHOR NA SEXTA-FEIRA, SEGUNDO O EVANGELISTA MARCOS(Marcos 15)

Estes versos narram os últimos acontecimentos na vida de Jesus. Foi Ele crucificado à hora terceira (9:00h – v. 25) e morreu à hora nona (15:00h – v. 34).

Verso 42 – “E, chegada a tarde, ... o dia da preparação, isto é, véspera do Sábado.”

Nota-se claramente por esta escritura que Jesus morreu no dia da preparação, e Lucas, o médico gentio, define cristalinamente, identificando este dia (da preparação) como o dia que antecede o Sábado. Diz ele:

Lucas 23: 54 – “E era o dia da preparação, e amanhecia o Sábado.”

Portanto, segundo o nosso entendimento: Sexta-feira é o dia da preparação, véspera do Sábado semanal!  Mas está escrito que era sexta-feira?

Pois bem, nesta “sexta-feira”, José de Arimatéia, um dos ricos príncipes de Israel, foi pedir o corpo de Jesus a Pilatos, para o sepultar. Mar. 15:43.

Verso 44 – “E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto...”

Por que Pilatos se surpreendeu de que Jesus já tivesse morrido naquela mesmo dia? – Lógico, sua admiração devia-se ao fato de que há algumas horas apenas Jesus fora crucificado, e os supliciados duravam na cruz às vezes de 2 a 7 dias – vivos – mas Jesus, coitado, embora forte, depois de ter passado pela agonia do Getsêmani, padecido açoites, morreu de dilaceramento do coração, por causa dos pecados do mundo. Por isso Jesus não durou muito tempo vivo (apenas de 9 às 15:00 h), razão porque motivou a admiração do Governador.

Pilatos, entretanto, para ter absoluta certeza de que Jesus morrera, certificou-se com o seu chefe da guarda, e depois liberou o corpo (v. 45).

Porém, os que não aceitam esta verdade “cristalina” afirmam que este dia da preparação mencionado pelos evangelistas não antecedeu ao Sábado do sétimo dia da semana, mas ao sábado cerimonial que foi a “páscoa” que se deu em uma quinta-feira naquela que seria a última semana da vida do nosso Senhor Jesus...

Será que foi assim? – Vejamos Marcos 16:1 – “E, passado o Sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para irem ungí-Lo.” ...e verso 2 diz:

“E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”

Outra vez está claramente identificado que se trata do Sábado do sétimo dia da semana, o dia que vem depois da sexta-feira, pois afirma Marcos: “...passado o Sábado (v. 1), e no primeiro dia da semana (v. 2).”

Pensem um pouco sobre esta sequência relatada por Marcos: o Sábado acabou ao por do sol, foram comprar aromas – certamente foram para suas casas, dormiram e... logo de manhãzinha foram ao sepulcro: não é isto que Marcos afirma nestes dois versos?

E aplicada esta escritura à crença de que a páscoa se deu na quinta-feira e não na sexta-feira, temos o seguinte panorama:

QUARTA-FEIRA: Dia da morte do Senhor – Dia da preparação. 

QUINTA-FEIRA: Dia da páscoa (seria então um sábado cerimonial).

SEXTA-FEIRA: Este dia terá que ser transformado no primeiro dia da semana, pois dizem os evangelistas que era o primeiro dia da semana... E, passado o Sábado – surgiu – o primeiro dia da semana – domingo (Mar. 16:1 e 2; Luc. 24:1; Mat. 28:1; João 20:1).

EVIDENTE: No dizer dos irmãos que crêem assim, se a quinta-feira foi a páscoa (sábado cerimonial), a quarta teria que ser a preparação, e a sexta-feira... (o primeiro dia da semana?!?!) Isto prova que Jesus não morreu na quarta-feira?

Finalizando esta maratona no evangelho de Marcos, ele finaliza com esta jóia de verdade:

Marcos 16:9 –  “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios”. Mas, se lembrarmos como nós, os adventistas, entendemos a famosa frase de Jesus ao ladrão arrependido da cruz podemos também aqui usar a famosa virgula depois da palavra “ressuscitado” e então leríamos assim: “E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena...”. Mas vamos continuar o nosso estudo agora segundo as evidências do...

Vamos agora ao TESTEMUNHO DE LUCAS(Lucas 23:33-49)

Aqui, novamente são narrados os últimos acontecimentos da vida do Mestre. Depois de morto, Jesus foi retirado da cruz (conforme o v. 53); “E era o dia da preparação e amanhecia o Sábado.” (diz o v. 54).

Lucas define que o dia que antecede o Sábado era o dia de preparação (seria a sexta-feira?) e, conclui dizendo no verso 56: “conforme o mandamento”. Veja como é claro! Claro? Que mandamento? – Moral ou o Cerimonial!

Jesus morreu e foi retirado da cruz na sexta-feira, conforme cremos. Foi colocado no sepulcro também neste dia (v. 55), depois os discípulos prepararam os ingredientes para o embalsamamento do corpo e descansaram no Sábado (v.56). No primeiro dia da semana bem cedo, foram as discípulas ao sepulcro (Luc. 24:1) onde dois anjos apareceram e lembraram-lhes as palavras de Jesus que ressuscitaria no terceiro dia (Luc. 24:7).

Dois outros discípulos, neste mesmo PRIMEIRO DIA da semana (Luc. 24:13), dirigiam-se para Emaús, e, no trajeto, desconsolados, rememoravam os acontecimentos daquele dia fatídico, quando o próprio Jesus lhes aparece (Luc. 24:15) e interpela-os sem que eles O reconheçam (Luc. 24:16-17). Então os discípulos relatam ao viajor (Jesus) os acontecimentos do Calvário (Luc. 24:19-20), finalizando com esta esclarecedora declaração:

 Lucas 24: 21 – E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse a Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já HOJE o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.”

Retrocedendo temos:


DOMINGO – 3º Dia (“...que essas coisas aconteceram.”)

O SÁBADO – 2º Dia – no túmulo.

SEXTA-FEIRA – 1º Dia – Morte de Jesus


Jesus, então, identificando-Se confortou-os com palavras messiânicas e proféticas (Luc. 24:31-49). Para desanuviar as dúvidas, vamos destacar este verso:

Lucas 24:46 – “... convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos.” (domingo - primeiro dia da semana)

Veja, terceiro dia, e não “três dias e três noites”. Tudo claro! Tudo certo? Agora, imagine, tivesse Jesus morrido na quarta-feira, o quadro seria este:

Quarta-Feira (1º dia); quinta-feira (2º dia); sexta-feira (3º dia); sábado (4º dia) e domingo (5º dia)!

Mas...

SEGUNDO O TESTEMUNHO DE MATEUS – (Mateus 27: 32-56) Jesus...

 

Morreu à hora nona (15:00 horas, vv. 45, 46 e 50). Era o dia da preparação e logo após a Sua morte, antes que o Sol se pusesse, José foi pedir o corpo a Pilatos para sepultá-Lo em seu túmulo (vv. 57-58).

Os escritores bíblicos bem que podiam ter escrito sexta-feira em vez de dia da preparação – teríamos tirado definitivamente nossas dúvidas, se é que as temos, não é?

 
Mas Mateus continua com a narrativa: Verso 62 – ele diz:

“E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos.”

Mas AQUI TEMOS UMA DIFICULDADE PARA OS DEFENSORES DA sexta-feira - REPARE BEM:

• “Dia seguinte” – (é o Sábado, pois supõe-se que o óbito se deu na sexta-feira).

• “Que é o dia depois da preparação” – (Sábado, é o único dia que vem logo depois do dia da preparação; não é isto?).

Estariam aqui os levitas (sacerdotes) e os radicais fariseus transgredindo o Sábado indo à casa de um gentio?

 Veja que, segundo Mateus, depois de morto Jesus, os ânimos não se serenaram. Os sacerdotes reuniram-se no Sábado – textualmente o dia depois da preparação –  com o Governador, receosos da ressurreição de Cristo (v. 63-64) que se daria, sem dúvidas, conforme a profecia, no terceiro dia (domingo?), o que ocorreu de fato. Mateus 28:1.

RESUMINDO:

SEXTA-FEIRA - 1ª DIA • Morre Jesus Cristo à 15:00 horas.

SÁBADO – 2º DIA  • Sacerdotes, transgredindo o Sábado, tramam boicotar a Sua ressurreição.

DOMINGO – 3º DIA • Ressurreição. Vitória do Criador!

Três dias... Profecia cumprida!

Mas ainda temos...

O TESTEMUNHO DE JOÃO (João 19: 17-42)


João diz no verso 14 do capítulo 19:

“E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta (* Meio-dia no sistema palestino de contar as horas); e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei.”

Ora, os acontecimentos que culminaram com a morte de Jesus foram no dia da preparação DA PÁSCOA, e Seu óbito se deu também neste dia! Veja o que diz João - 19:17-27 – narram as cenas da crucifixão;

Verso 30 – focaliza a morte de Jesus;

E o verso 31 diz:

“Os judeus, pois, para que no Sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era GRANDE aquele dia de Sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.”

Era Grande aquele dia! Por que, cremos, naquele ano da morte de Cristo, a páscoa coincidiu cair no Sábado do sétimo dia da semana...  Assim, o Sábado cerimonial ocorreu dentro do Sábado moral.

Mas temos evidencias escriturísticas sobre o uso deste termo para esta situação impar? Ou seria grande aquele dia porque o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo estava para ser crucifixado?

O cordeiro da páscoa era morto no dia 14 e comido no dia 15 de Nisã (Êxo. 12:6-10). O cordeiro pascal foi morto no dia da preparação (sexta-feira?), e comido no Sábado (Pergunto: cerimonial ou moral; ou ambos os sábados?). Por isso Jesus jamais poderia morrer em outro dia que não a sexta-feira. Certo? Note que as evidências bíblicas dizem “dia da preparação” e não textualmente sexta-feira!

João 19:42 – “Ali pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus.”

– Por causa de quê?! – da PREPARAÇÃO! Novamente pergunto: Preparação aplica-se somente à sexta-feira ou também se aplica ao dia que antecede um sábado cerimonial?


Recapitulando -
Os evangelistas confirmam:

• Jesus teria que morrer! E morreu!

• Teria que ressuscitar ao terceiro dia! E ressuscitou!

Se morreu na sexta-feira, tudo fica mais fácil e tudo se cumpre, não é?

E, por isso, as 72 horas completas, sem um minuto a mais ou a menos, é uma exigência que não deve prosperar, porque não tem respaldo nos evangelhos, e é tão somente, um texto isolado.

É assim que devemos interpretar a Bíblia? Se o texto se contradiz com outros, ignora-se?

Segundo a IASD, esta expressão “três dias e três noites”, tinha para os orientais, especialmente dos tempos de Jesus, uma conotação diferente dos ocidentais. Especificamente os palestinos usavam a “contagem inclusiva” para contar o tempo, e, este “incluia o dia (ou ano) inicial, bem como o dia (ou ano) final; sem considerar como pequena que fosse a fração do dia iniciante ou findante.” – Atalaia, março/81, pág. 11.

Meus irmãos, o sinal de Jonas deve ser apenas como uma representação da morte de Jesus? Os evangelistas dizem:

Lucas 11: 30 – Jonas foi sinal para os ninivitas.

Mateus 16: 4 – Jonas seria sinal para a geração de Jesus.

Mateus 12: 39 – Não seria dado outro sinal, senão o de Jonas.

Amados, o sinal de Jonas são os acontecimentos, não apenas uma representação, porque realmente a experiência deste profeta foi cercada por ocorrências fantásticas do poder e da misericórdia de Deus. Assim como Deus ordenou ao grande peixe lançá-lo à terra, ordenou à sepultura devolver à vida O doador dela. Jesus e Jonas desceram ao “inferno”. Ambos, dele escaparam vitoriosamente!

“Assim como Jonas escapara da morte para pregar aos ninivitas a mensagem de arrependimento e salvação, do mesmo modo Cristo, através de Sua ressurreição, levaria a todos que O aceitassem à salvação.” – Atalaia, março/81, pág. 10.

Mas as palavras textuais do próprio Jesus afirmou: ...pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. Verso 40 de Mateus 12.  Jesus disse isto só por que achava bonito a experiência de Jonas dentro do grande peixe?

Até aqui procuramos confirmar a morte do Messias na sexta-feira como temos sidos ensinados, mas vimos que escriturísticamente tivemos que forçar um pouquinho as passagens escritas pelos evangelistas sobre este importante fato para a humanidade!

 

Vejamos agora os fatos sobre A MORTE DE YESHUA (JESUS) NA QUARTA FEIRA

“O elemento tempo na morte e ressurreição de Yeshua”

A Bíblia nos ensina o caminho da salvação (O livramento da pena de morte imposta sobre a raça humana pelo pecado) por meio de Jesus, o Filho de D-us. Esta verdade constitui o centro das Escrituras.

O plano da salvação foi proclamado, uma vez e outra, pelos escritores da Bíblia, quando foram dirigidos pela inspiração divina. Tem-se utilizado muitos métodos para enfatizá-lo, fazê-lo compreensível e comunicá-lo a nós, tais como: Histórias, Incidentes, Eventos, Parábolas, Exemplos, Ilustrações, Alegorias, Símbolos e por ensinamento direto. Estes métodos estão habilmente mesclados para revelar claramente a vontade e o desejo de D-us para o homem. Um caminho de vida que prepara homens e mulheres para o glorioso e eterno Reino do Pai Celestial e de Seu Filho.

Vejamos: O Messias  E O SINAL DE JONAS

Um dos incidentes interessantes do Antigo Testamento e que está ligado ao tema da salvação, é o que envolve Jonas e o grande peixe. Esta é uma história com uma grande lição: “a lição de obediência”. Porém é mais do que isto. É uma ilustração ou tipo do Messias, não em sua rejeição de fazer o que D-us ordenou (isto qualquer um de nós pode e faz constantemente, não é?), mas na experiência de permanecer – miraculosamente -  muito tempo dentro do grande peixe que o Eterno preparou e depois Salvar uma grande cidade!

Certamente, ninguém havia imaginado alguma relação entre a obra e vida do Messias e a experiência de Jonas, de ser jogado de um barco agitado pela tempestade, ao mar, para ser engolido por “um grande peixe”.

Porém, o Messias não podia deixar de fazer uso desta história em sua pregação, porque não foi um incidente casual. D-us o planejou, e seria fator de vital importância para elucidar o plano da salvação, se não, não estaria relatado nas Escrituras, não é?

Sem o relato do mencionado incidente existiria grave dúvida sobre a veracidade da salvação para o homem, porque se Jesus, o homem que foi declarado como o centro do Plano da Redenção, que deu Sua vida na Cruz do Calvário, não fosse realmente o Filho de D-us, sem pecado, não poderia haver segurança de salvação para ninguém...

Sem contar com a história de Jonas e seu peixe captor, não haveria uma prova positiva com a qual refutar o protesto de que o Messias da Bíblia era um impostor; porque Ele mesmo disse a alguns incrédulos escribas e fariseus (os quais haviam duvidado de sua verdadeira identidade, embora O haviam visto fazer milagres – muitas vezes atribuídos até mesmo a satanás - , que não seria dado outro sinal além do de Jonas, para provar sua afirmação de ser o MESSIAS. Veja o que está escrito:

“...Então alguns escribas e fariseus lhe disseram: Mestre, gostaríamos de ver da tua parte algum sinal. E Ele lhes respondeu: Uma  geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas.

Pergunto: o que fez Jonas para ser usado como sinal de que Jesus realmente era o Messias, filho de Deus? A sequência dos versos responde:

Pois como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.” (Mat. 12:38-40) Palavras do próprio Jesius!!!

Assim parte do plano da salvação está contido nesta história. Se o Messias não permanecesse no túmulo o tempo exato especificado neste relato de Jonas, não seria o verdadeiro MESSIAS, portanto, o elemento tempo exato, especificado nos ensinamentos das Escrituras, concernentes à Crucificação e Ressurreição do Messias é vital, como o mostraremos.

Ao iniciar uma investigação na Escritura sobre este assunto, assinalamos que Jesus referiu-se à história mencionada, como uma coisa que realmente aconteceu (e assim cremos,não é?).

É importante também notar que o relato feito por Mateus do qual Jesus especificou, ensina que depois de Sua morte, o Mashiach estaria no túmulo por três dias e três noites, ou seja, um total de exatamente 72 horas. O mesmo tempo, portanto, que Jonas ficou confinado dentro do grande peixe. Assim, Jonas foi um tipo de Jesus no túmulo terreno.

Veja agora uma pergunta DIFÍCIL DE RESPONDER:

 Note que este ensinamento de Jesus, introduz na mente de milhões de religiosos mal informados uma pergunta difícil de responder. Como pode este sinal ser verdadeiro em Jesus? Jesus disse algo que não seria cumprido ou errou o evangelista ao afirmar “três dias e três noites”? Existem textos na Bíblia que gostaríamos que não estivessem ali, mas estão e se estão...

Se Jesus foi crucificado na “sexta-feira”, posto no túmulo justamente antes do pôr-do-sol deste mesmo dia, e se levantou na manhã de domingo, como poderia sugerir uma leitura superficial de certas passagens do Novo Testamento, Ele não teria estado no túmulo os três dias e três noites; não poderia ter sido o verdadeiro Messias!

No entanto, o Mestre especificou claramente (como está registrado em Mateus 12:39 e 40) que o único sinal que lhes daria para demonstrar que era o Messias, seriam Seus três dias e três noites sepultado no coração da terra, ou seja, o mesmo tempo que Jonas esteve dentro do grande peixe.

Seria isto uma contradição ou há um modo de harmonizar este relato de Jesus com a revelação dos fatos ocorridos?

Um exame cuidadoso do Novo Testamento revelará que não há incompatibilidade, mas completa harmonia. Achar-se-á um esclarecimento definitivo, o qual mostra que Jesus era verdadeiramente “o Cordeiro de D-us, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Além disso, um estudo deste assunto revelará evidência adicional da divina inspiração da Bíblia, e de que D-us é muito exato em tudo o que faz. Que Diz Tiago 1:17? Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.

Em Jonas 1:17 lemos:Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe...”

Irmãos, eu fico impressionado com passagens bíblicas que tem o mesmo número do capítulo e versículo em escritores diferentes e que se complementam...

Isto esclarece que Jonas esteve verdadeiramente dentro ou sepultado no peixe, três dias completos e três noites completas; o que é equivalente a 72 horas. Antes de acontecer isto, Jonas havia entrado num barco para fugir de seu dever, porém o tempo que permaneceu no navio não conta nos três dias e três noites que esteve dentro do peixe.

Para fazer o tipo verdadeiro, nós não podemos contar o tempo que o Messias esteve nas mãos dos judeus e dos romanos. Considera-se somente o tempo que esteve no túmulo.

 

Então nos surge uma pergunta: QUANDO YESHUA HAMASHIACH FOI COLOCADO NO TÚMULO?

Ele foi colocado ali no mesmo dia que foi crucificado; precisamente na tarde deste dia, próximo ao pôr-do-sol.

Com relação a isto, citamos o relato do seu sepultamento como está registrado em Marcos 15:42-43:

E quando já era tarde (pois era a preparação, isto é, a véspera de sábado), foi José de Arimatéia, membro ilustre do Sinédrio, que também esperava o Reino de D-us, apresentou-se corajosamente a Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.”

O mesmo relato encontra-se em Lc 23:52-54 –  “Este foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Tendo descido-o da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro aberto na rocha, no qual ninguém ainda tinha sido sepultado. E era véspera da Páscoa, e estava para raiar o sábado.”

Estes versos logicamente fixam uma questão: Que dia da semana era este chamado sábado? Que dia era este chamado de “a preparação”?

De acordo com o quarto mandamento do decálogo, como se encontra em Êxodo 20:8-11, o sétimo dia da semana está designado como Sábado, o qual segue-se até hoje, chamado de Sábado.

Portanto, se o Sábado mencionado em Lucas 23:54 era o sétimo dia da semana (de acordo com o quarto mandamento) bem poderia ser determinado que a sexta-feira (o dia anterior ao sábado) fosse o dia da preparação, mencionando neste mesmo verso. Assim que, por este raciocínio e relato da Escritura, parece que o Messias foi crucificado e sepultado na sexta-feira, precisamente antes do pôr-do-sol.

Esta é a conclusão comumente aceita e, aparentemente, tem fundamento bíblico. Se esta conclusão é correta, o Messias não cumpriu a profecia que disse, relacionada a Si mesmo. Porque, se ressuscitou no domingo de manhã, como geralmente se crê, Ele esteve no túmulo somente duas noites e um dia: sexta-feira de noite (uma noite), o dia de sábado (um dia), e a noite depois do pôr-do-sol do sábado (duas noites).

Ainda se contássemos o curto período entre o tempo que foi posto no túmulo e o pôr-do-sol como mais um dia, a conta só mudaria para Dois dias e duas noites, ou seja, um dia e uma noite a  menos que o tempo que o Messias disse que permaneceria no túmulo. E se não esteve ali o tempo completo que Ele prometeu, teria sido um impostor, porque Ele assegurou que este seria o único sinal dado.

Qualquer tentativa de contar alguma parte do dia de domingo como outro dia completo, no qual Mashiach poderia ter estado no túmulo antes de ressuscitar, teria que ser rejeitada, porque o anjo (de acordo com o relato de João 20:1) disse às mulheres que foram ao túmulo antes da saída do sol, que o Messias já havia ressuscitado e já havia saído. João especifica no seu evangelho que a visita foi feita “...Quando ainda estava escuro.” Portanto, devemos estar seguros de que há algum equívoco com a teoria da crucificação na sexta-feira e da ressurreição no domingo pois Jesus, sabemos, é o verdadeiro Messias e sempre disse a verdade!

Assim, é necessário investigar mais profundamente, para encontrarmos uma explicação harmoniosa e real para estes acontecimentos.

Perguntamos agora: QUANDO JESUS, O MESSIAS, DEIXOU O TÚMULO?

Antes de responder a esta pergunta, faremos outra: Quando o Messias foi colocado no túmulo?

Procederemos desse modo para melhor entendermos e obtermos respostas claras, porque o tempo em que o Mashiach foi posto no túmulo pode ser determinado considerando-se primeiramente o momento em que Ele rompeu sua sepultura.

A ressurreição do Messias, levantando-se dos mortos foi um acontecimento maravilhoso. Todos os escritores dos evangelhos testificam o fato da ressurreição, porém, surpreendentemente, nenhum deles menciona o minuto exato em que houve este acontecimento. Não é correto dizer que a Bíblia não nos dá bastante informação sobre o tempo da ressurreição, ou seja, o dia e a parte exata do dia em que ocorreu.

Vamos ler exatamente o que cada escritor do evangelho nos diz sobre a ressurreição:

MARCOS:

“...no primeiro dia da semana, de manhã cedo, chegaram ao sepulcro quando o sol já era nascido. Diziam entre si: Quem nos há de revolver a pedra da boca do sepulcro? Mas, olhando viram revolvida a pedra, a qual era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido de uma túnica branca, e ficaram assustadas. Ele disse-lhes: Não temais, buscai a Jesus o Nazareno que foi crucificado: ressuscitou, não está aqui, eis o lugar onde o depositaram.” (Mar. 16:2-6)

Nota-se que Marcos não dá nenhuma indicação do tempo em que Jesus saiu do túmulo. Somente diz que algumas mulheres fizeram uma visita ao túmulo “ao sair do sol”, unicamente para saber que o Messias não estava ali.

JOÃO:

“E no primeiro dia da semana, foi Maria Madalena ao sepulcro, de manhã, sendo ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram...   (João 20:1-7).

LUCAS:

 “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra do sepulcro revolvida. E entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes. E, estando elas atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Porque procurais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia”. (Luc. 24:1)

Tão pouco Lucas dá algum indício de quando o Mashiach partiu do sepulcro. Somente confirma o relato dos outros escritores: que o Messias já havia saído quando as mulheres chegaram.

Porém, devemos observar que não lemos o relato da ressurreição que nos dá Mateus no seu evangelho.

Mateus revela o tempo!

No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve. E os guardas tremeram apavorados, e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se  às mulheres, disse; Não temais; porque eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou, como havia dito. Vinde ver onde ele jazia.” (Mateus 28:1-6)

Nestes versos encontramos que Mateus acrescenta uma informação muito importante referente ao acontecimento. Mateus é o único escritor do Evangelho que assinala o tempo da ressurreição. Ele escreve de uma visita feita ao túmulo antes de começar o primeiro dia da semana: “No findar do sábado ao entrar o primeiro dia da semana...” Ele não diz exatamente quanto tempo antes que o dia seguinte começará, porém está definindo que foi à tarde, na última hora do sábado.

Isto explica completamente porque o Messias não estava no túmulo quando O visitaram de manhã ou de madrugada, depois do sábado (depois do por do sol, ao começar o primeiro dia da semana, hoje chamado domingo).

Note-se que Mateus detalha o tempo da ressurreição com duas expressões diferentes: “no fim do sábado” e “quando começava a amanhecer o primeiro dia da semana”, ou “ao entrar o primeiro dia”. Estes são sinônimos, já que o sábado termina no pôr-do-sol. (Leia Lev. 23:32)

O SIGNIFICADO DA PALAVRA “AMANHECER”

A palavra amanhecer em Mateus 28:1 merece uma explicação. Embora seja aplicada usualmente como “manhã”, na linguagem bíblica, neste caso específico, não indica o tempo de saída do sol, mas o começar de um dia completo de 24 horas.

Primeiramente, Mateus acaba de dizer que era “No fim do sábado...”,  isto porque o sábado termina no pôr-do-sol, portanto, seria impossível neste caso, a palavra “amanhecer”, significar o romper do sol porque o sol não se levanta senão 12 horas mais tarde. Não poderia ser o fim do sábado e a manhã de domingo ao mesmo tempo.

Em segundo lugar, a palavra “amanhecer” foi usada aqui como um verbo e não como um sujeito.

Note-se que as palavras não são: “...no amanhecer” mas “quando começava a amanhecer...” ou ao entrar o primeiro dia...” Como verbo, o dicionário de Wester define a palavra amanhecer: “começar a aparecer, desenvolver, dar promessa, primeira aparência, princípio...”, portanto, devemos entender que a ressurreição aconteceu quando o primeiro dia da semana estava perto, iniciando, começando a aparecer, quando o crepúsculo e a grande escuridão deram promessa de um novo dia que ia começar; porém definitivamente ANTES e não DEPOIS. A ressurreição foi efetuada no final de um dia e não no princípio de outro...

O termo amanhecer nesta passagem deriva-se da palavra grega “epiphosko (epifosco)”. O dicionário grego define: Aproximar-se, como o Sábado judeu, que começa na tarde”. Não é assim em Gênesis 1, Levítico 23:32 e Neemias 13:19?

Assim, o verbo está corretamente usado. Compare Luc. 23:54 e João 19:31 com Deut. 21:22,23 e com a mesma visão pode-se compreender o relato de Mateus 28:1. Ou seja, NA TARDE DE SÁBADO, quando os judeus estavam esperando o princípio do primeiro dia (domingo) da semana.

A palavra “amanhecer” ou “ao entrar” consiste num forte obstáculo à idéia de uma ressurreição no domingo de manhã, já que Mateus nos diz que sucediam estas coisas enquanto estava amanhecendo ou aproximando-se o primeiro dia da semana e isto nos prova que o primeiro dia da semana não havia ainda chegado. Irmãos! A ressurreição aconteceu na parte final do sábado!

Neste ponto, seria conveniente notar como outros homens traduziram Mateus 28:1, ou ao menos uma parte do verso. A seguir, consideremos um pouco destas traduções:

Versão Revisada e Versão Americana: “Na tarde de sábado...”

Almeida - Rev.  e Atualizada: “No findar do Sábado...”

Peshito Syriac: “E no encerrar do sábado...”

Novo Testamento da União Americana da Bíblia (Publicada pela Sociedade Publicadora Batista Americana): “Era tarde no sábado...”

Dean Alfred: “E no fim do sábado...”

Rotherman: “Na tarde da semana, quando estava a ponto de amanhecer o primeiro dia da semana...”.

George Ricker Berry (Em seu Novo Testamento Grego Interlinear): “Na tarde do Sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana...”

James Moffatt: “No encerramento do sábado, quando o primeiro dia da semana estava amanhecendo...”

A tradução grega (mais antiga que qualquer outro texto grego conhecido), The Sinaitic Palimpset, confirma as traduções citadas: “Na tarde do Sábado, quando o primeiro dia da semana amanhecia...” A tradução grega original revela que não há erro na versão do Rei Tiago (King James no Inglês) em Mateus 28:1. Vejamos esta tradução de Mateus 28:1 -  

“Na tarde de sábado, quando estava escurecendo para o primeiro dia da semana, vieram Maria Madalena e a outra Maria para ver o sepulcro...”.

As Marias não foram tranqüilamente dormir para só irem ao túmulo no nascer do sol do domingo!.

Assim, à primeira vista, poderíamos estranhar que a ressurreição tivesse ocorrido antes do pôr-do-sol. No entanto, pensando mais detidamente, descobrimos que é exatamente neste momento do dia em que deveria acontecer (e tinha que ser assim) para que as palavras proféticas de Jesus se cumprissem exatamente.

Até aqui encontramos o tempo aproximado da ressurreição. No fim do sábado semanal. Porém, quando comparamos com o tempo em que se presume que o Messias foi posto no túmulo, a investigação que fizemos sobre o elemento tempo em nosso estudo, deixa a coisa ainda mais confusa.

Se o Messias, como se diz, foi colocado no túmulo antes do crepúsculo da sexta-feira, e agora sabemos, ressuscitou antes do crepúsculo de sábado, logo esteve no túmulo somente 24 horas, ou seja, um dia e uma noite.

Isto não pode ser verdade, porque então  não teria sentido nenhum dizer que o dia depois da ressurreição era “o terceiro dia desde que aconteceu...” (Lucas 24:21)

Jesus disse que estaria no túmulo três dias e três noites, portanto, visto que Ele ressuscitou no fim do sábado, temos somente que contar para trás até o tempo que Ele profetizou que estaria ali, para determinar quando foi posto no sepulcro.

Esta conta para trás nos leva precisamente ao crepúsculo de quarta-feira, o que significa que Jesus foi crucificado neste dia e não na sexta-feira!

Agora, pode-se ver claramente porque insistimos tanto com a pergunta referente ao tempo em que o Messias saiu do túmulo, para poder dar resposta à pergunta anterior: quando Jesus. O Messias foi posto no túmulo?

Porém... poderia perguntar-se: Como pode ser isso? Como poderia o Messias ser crucificado na quarta-feira, quando está claramente relatado que o dia da crucificação foi o dia da preparação para o sábado?

João, o Evangelista - nos dá a resposta: “Então os judeus, porque era véspera da Páscoa, para que os corpos não fossem retirados da cruz no sábado pois era grande o dia de sábado, rogaram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas, e fossem retirados”. (João 19:31)

Isto mostra que o Messias foi crucificado um dia antes do chamado “grande dia de sábado”. Este era o sábado, sétimo dia da semana? Não, não era. Não podia ser, porque o sábado semanal designado como descanso nos Dez Mandamentos, nunca se lhe chamou ou referiu como sendo um “um grande dia”.

Acrescente-se ainda que João esclarece que o dia anterior à páscoa é que se chamava “preparação”: E era a preparação da páscoa, e quase a hora sexta...” Esta preparação não era, portanto, uma preparação para o Sábado do Eterno, o sétimo dia, mas a preparação da páscoa. (João 19:14)

Alguns argumentam que este “grande dia de sábado” especial ocorreu no mesmo dia do sábado semanal. Não pode ser este o caso, porque pode se provar simplesmente pelos registros astronômicos, que a lua cheia aconteceu, no ano da crucificação, na terça-feira - 13 de Nisã, as 2 da tarde (Este dado foi comprovado e corroborado pelo Observatório Naval dos Estados Unidos, e pelo Astronomer Real Britânico e na Internet temos programas disponíveis que comprovam este fato).

Agora, é de suma importância recordar que a PÁSCOA sempre ocorreu no dia seguinte da noite de lua cheia. E o dia seguinte da lua cheia neste ano da crucificação foi precisamente na quarta-feira, 14 de Nisã, portanto, a Páscoa não pode ter sido neste ano num Sábado semanal.

Nisã é o mês judeu que corresponde a parte do mês de março e uma parte do mês de abril do nosso calendário. Os dias da semana são os mesmos nos dois calendários. Quarta-feira no calendário judeu é quarta-feira no Gregoriano.

DOIS SÁBADOS NAQUELA MESMA SEMANA

Com uma simples comparação de textos, podemos provar que na semana da morte de Jesus, houve dois sábados: O primeiro dia dos asmos, que caía no dia 15 de Nisã e que neste caso, foi na quinta-feira e o Sábado do Eterno, o sétimo dia da semana. Para melhor entendermos, tomaremos um fato ocorrido neste período, ou seja, a compra de material e o preparo das especiarias, para se ungir o corpo de Jesus. Vejamos quando isto ocorreu, segundo o relato de Lucas 23:54-56.

“E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado – agora sabemos que amanhecer significa entrar. E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos, e no sábado repousaram conforme o mandamento.”

Por esta passagem fica claro a ordem de acontecimento das coisas:

a) Já estava terminando o dia da preparação, com o pôr-do-sol, e começando o sábado. Já não havia mais tempo para comprar e preparar as especiarias para ungir o corpo do Eterno, pois já era sábado.

b) O verso 54, no entanto, fala que elas, as mulheres, prepararam tudo antes do sábado e que repousaram neste dia, conforme ordenava o mandamento.

Como entender isto? Se já estava iniciando o sábado, como e quando elas compraram e fizeram os preparativos se o verso final nos prova que elas observaram o sábado. Difícil, não?

Comparemos agora o mesmo assunto com o descrito em Marcos 16:1 E, passado o sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”

Este texto, parece complicar mais, todavia é aqui que se esclarecem os fatos, pois fala que as mulheres foram comprar as especiarias DEPOIS do sábado. Lucas, no verso 54 nos disse que este preparo ocorreu antes do Sábado e Marcos disse que foi depois! Como harmonizar as coisas?

A grande e esclarecedora verdade é que naquela semana houve dois Sábados: Um cerimonial, ocorrido na quinta-feira, ou seja, o primeiro dia da grande festa dos asmos e o outro, o sétimo dia da semana, ou o Sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino. Assim que Jesus morreu no dia 14 de Nisã, uma quarta-feira, também considerado o “dia da preparação”;  foi sepultado no final deste dia, próximo ao pôr-do-sol, portanto já quase na virada para a quinta-feira, que por sua vez era o dia dos asmos, um sábado cerimonial e festivo. Foi depois deste sábado cerimonial, ou seja, quinta-feira, que as mulheres compraram e prepararam as especiarias, o que harmoniza com Marcos 16:1. Cada evangelista estava se referindo a um determinado sábado: Lucas falava do Sábado Moral e Marcos do Sábado Cerimonial!

Portanto, uma vez preparado o material para ungir o corpo do Eterno, o que certamente se aprontou na sexta-feira, no Sábado do Eterno elas repousaram conforme o preceito da Lei e no primeiro dia da semana foram cedo – primeiros minutos do novo dia -  para fazer a santa unção. Isto harmoniza também Lucas 23:54 e 24:1 com Marcos 16:1, 2. Portanto, fica claro que naquela semana houve dois Sábados, dissipando-se assim quaisquer possíveis dúvidas no assunto.

Irmãos, Jesus morreu na quarta-feira, foi sepultado ainda naquele dia (nos últimos minutos daquele dia); foi o Cordeiro daquela páscoa (quinta-feira – 1º dia no túmulo; os sacerdotes foram exigir de Pilatos uma guarda); na sexta-feira (2º dia) compraram-se as especiarias e no findar do sábado – após guardarem o Sábado moral (3º dia) – foram lá e não O encontraram: havia sido ressuscitado pelo Pai – o anjo disse: Não temais vós, porque eu sei que procurais a Jesus, que foi crucificado. Não está aqui porque já ressuscitou... (versos 5,6 de Mateus 28)! Três dias e três noites... Amém!

 

Considerações finais:

 

Para encerar: Apenas um detalhe sobre Levítico 23 - O SÁBADO DA PÁSCOA

O Mashiach foi morto no dia 14 do primeiro mês hebreu, chamado Nisã ou Abib (o mesmo dia no qual o cordeiro da Páscoa era sacrificado sob o Antigo Testamento - Leia Êxodo 12:1-6) e isto podia acontecer em qualquer dia da semana.

O dia seguinte à morte do cordeiro da Páscoa, sempre era chamado de “Sábado”. Isto determinamos com os seguintes versículos: “...No primeiro mês, aos quatorze do mês, pela tarde, é a Páscoa de Jeová. E aos quinze deste mês é a festa dos asmos. No primeiro dia tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis...” (Lev. 23:5-7). Se o Sábado pascal podia cair em qualquer dia da semana, o primeiro dia aqui chamado não estava se referindo ao primeiro dia da semana, o domingo, mas ao dia subseqüente ao Sábado cerimonial!

 

Irmãos, mais uma coisa: Acabou-se o tal de “domingo da ressurreição”, “ovos de páscoa” e a tal da “sexta-feira santa” explicitamente guardada pela IASD Católica!

 

 

ADENDO:

O TEMPO QUE ESTARIA NO SEPULCRO

Agora prosseguiremos nosso estudo considerando alguns versículos relacionados com o tempo do sepultamento de Mashiach. Este tempo é referido nos Evangelhos de três modos diferentes, como segue:

1 - Yeshua (Jesus) “estaria três dias e três noites no coração da terra” (Mat. 12:40)

2 - Ele “ressuscitou ao terceiro dia” (Mat. 16:21 e ver também Mat. 17:23; 20:19; Luc. 9:22)

3 - Yeshua (Jesus) havia dito: “depois de três dias me levantarei outra vez” (Mat. 27:63 e Mar. 8:31)

Sabendo que a Bíblia é divinamente inspirada e sem contradição, deve existir completa harmonia entre estes três períodos de tempo designados, e especialmente entre os termos: “ao terceiro dia” e “depois de três dias”.

E aqui temos: A referencia (nestes versículos) sobre o tempo que o Mashiach estaria no túmulo, de nenhuma maneira se põe em evidência ou contradiz a doutrina da crucificação na quarta-feira e a ressurreição no fim do sábado (justamente antes do crepúsculo). Os versículos harmonizam com esta verdade de modo maravilhoso e mostram a exatidão da Palavra de D-us.

“RESSUSCITADO AO TERCEIRO DIA”

Como pôde Yeshua (Jesus) ter estado no túmulo três dias e três noites e ressuscitar ao terceiro dia?

Esta pergunta é facilmente respondida. Ele foi posto no túmulo numa quarta-feira (antes do crepúsculo). Vinte e quatro horas mais tarde se cumprem justamente antes do crepúsculo de quinta-feira, o qual marca o primeiro dia que estava no túmulo. Contando da mesma maneira, sexta-feira foi o segundo dia e o sábado (antes do crepúsculo 72 horas mais tarde) foi o terceiro dia.

Três dias completos de 24 horas que Ele esteve sepultado, para sair do sepulcro no sábado semanal justamente antes do crepúsculo.

“DEPOIS DE TRÊS DIAS”

Outra vez: Como Yeshua (Jesus) poderia  ter ressuscitado ao terceiro dia e ao mesmo tempo deixar o túmulo depois de três dias?

Esta é a resposta: De acordo com Mateus, Mashiach deveria estar no túmulo três dias e três noites (72 horas). Assim cumprindo este período de tempo, diz-se depois, que ELE havia estado ali três dias. Ele não levantou-se antes de que os três dias expirassem. Porém, sobrava um tempo de claridade ainda do dia, depois que passou o tempo especificado e o crepúsculo terminava, para que fizesse sua saída do túmulo e fizesse-a no terceiro dia.

Portanto, achamos perfeita harmonia nas três definições de tempo, tudo em seu exato minuto, como sabemos que D-us faz tudo. Louvado seja o Seu nome!

“O TERCEIRO DIA DESDE...”

Há mais uma referência no fator tempo, que está ligada a crucificação e ressurreição do Mashiach.

Esta foi feita por um dos homens que iam caminhando para uma vila chamada Emaús, no dia seguinte da ressurreição, enquanto Yeshua (Jesus) (não O identificaram logo) juntou-se e andou com eles.

Iam, desconsolados, falando dos acontecimentos recentes que envolviam a morte  e ressurreição de Yeshua (Jesus), quando disse: “E nós esperávamos que fosse Ele que remisse Israel, mas agora, sobre tudo isso, hoje já é o terceiro dia que estas coisas aconteceram...” (Luc. 24:21)

Notamos anteriormente que em vários versículos está relatado que Yeshua (Jesus) ressuscitaria no terceiro dia depois de sua crucificação e sepultamento.

Se este terceiro dia mencionado por um dos discípulos que iam a Emaús era o terceiro dia depois de que Mashiach foi posto no túmulo, a conclusão seria que a ressurreição ocorreu no primeiro dia da semana.

Isto apresenta uma direta contradição com os relatos que consideramos em outros versículos da Bíblia. Um deles, ao sinal de Jonas, e o outro: o relato feito por Mateus de que o Mashiach não foi encontrado no túmulo no final do sábado.

Observaríamos ainda que este não é um relato contraditório feito em Lucas 24:21, como pode-se ver observando exatamente o que diz no versículo que estamos considerando.

Quando o analisamos podemos ver que não somente NÃO É UMA CONTRADIÇÃO, mas que é impossível que o domingo tenha sido “o terceiro dia desde que...”, o “depois” seguindo o dia da crucificação do Mashiach. Por quê?  Porque se domingo foi o terceiro dia depois da crucificação, não teria acontecido na sexta-feira, deveria ter ocorrido na quinta-feira, porque se o domingo era o terceiro dia depois, então seguindo o raciocínio anterior, ou seja, contando para trás - o sábado seria o segundo dia e a sexta o primeiro dia depois da crucificação, não o dia do acontecimento.

Seria absurdo e fora de harmonia com o entendimento comum e a dicção gramatical, dizer que o dia em que o Mashiach foi crucificado era o primeiro dia depois (ou desde) que foi feito. Isto não tem sentido. Certo?

Agora mostraremos, analisando o que o discípulo disse, que nem complica o assunto, nem o faz de modo nenhum contraditório aos relatos de outras partes da Santa Bíblia.

Embora o versículo que citamos seja usado geralmente para fundamentar a crença de que Mashiach ressuscitou no domingo, não o confirma. O discípulo não disse: “... hoje é o terceiro dia depois da crucificação e morte de Yeshua (Jesus)...”Ele disse assim: “...hoje é o terceiro dia que isto aconteceu...” De tal modo que primeiro é indispensável definir a que se refere: “que isso aconteceu”. (Lucas 24:21)

Aparentemente os homens estavam falando de outras coisas além da crucificação e sepultura de Yeshua (Jesus), porque lemos no verso 14: “E iam falando entre si de todas aquelas coisas que tinham acontecido...”

Isso havia incluído tudo o que havia sido feito em relação a morte e sepultamento de Yeshua (Jesus). Algo que foi feito por último, consistiu no selamento da pedra que fechou o túmulo e o estabelecimento da guarda que cuidou do sepulcro com severa vigilância, e concluiu-se no dia seguinte de sua morte, que era quinta-feira (o selamento e a vigilância), como o comprova a leitura dos seguintes versos:

 “...E no dia seguinte, que é o dia seguinte depois da preparação, reuniram-se os príncipes e sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, para que não venham seus discípulos de noite e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda, ide guardai-o como entenderdes. E, indo eles asseguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra”. (Mateus 27:62-66)

Assim, o tempo a contar dos dias  posteriores, seria desde o dia em que a última coisa foi feita, relacionada com a crucificação, e esta era a que acabamos de assinalar: o selo do túmulo e o estabelecimento da guarda. Acontecimento ocorrido na quinta-feira.

De tal maneira que a sexta-feira havia sido o primeiro dia depois: o sábado o segundo dia depois e o domingo o terceiro dia depois  de que “todas estas coisas aconteceram”.

OUTRAS VERSÕES ESCLARECEM

Nem todos costumam aceitar as verdades da Bíblia sem alguma resistência. Na verdade, a grande maioria não aceita mesmo, ainda que se lhes prove com muitos argumentos. Assim, decidimos incorporar mais este pensamento, baseado em outras versões que, sem dúvida, serão um reforço a mais no assunto.

Lucas 24:21: “E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. (Versão Almeida Revista e Corrigida)

Conforme já explicado, esta passagem, da forma em que foi traduzida e considerando-se os três dias e as três noites, poderiam nos levar a entender que Yeshua (Jesus) teria morrido na quinta-feira, pois aí sexta seria o primeiro dia; Sábado, o segundo e domingo, o terceiro dia. Todavia, vejamos o mesmo texto em outras versões:

 “São agora três dias desde que estas coisas ocorreram...” (El Nuevo Testamento del Siglo Veinte)

 “E eis aqui, três dias tem passado desde que todas estas coisas ocorreram...” (Versão Peshito Siríaca). Obs. Esta versão é considerada a mais antiga do mundo, antes mesmo que qualquer texto grego conhecido pelo homem.

 “...Hoje (são) três dias desde que todas estas coisas aconteceram...” (The Curetonian Syriac) outro antigo manuscrito.

Conclusão: Nenhuma destas conceituadíssimas versões, dizem que aquele “domingo” fosse o terceiro dia, mas que já haviam se passado três dias, o que, sem dúvida, muda a situação.

PORQUE ESTE ESTUDO?

Porque estudamos este assunto com todos os detalhes? Faz realmente alguma diferença o dia em que Mashiach foi crucificado e o dia em que ressuscitou? Não é certo que a coisa mais importante é crer que Yeshua (Jesus) morreu por nós e ressuscitou para que tenhamos vida eternamente? Sim, é verdade, o que Ele fez por nós é vital e importante, e, independente dos fatores incluídos, é de maior importância que o fator tempo. Porém, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.

Além  disso, dá grande satisfação saber que cremos e ensinamos a verdade doutrinal, visto que outros fatores estão incluídos, o elemento tempo também é vital.

A OBSERVÂNCIA DO DOMINGO - UM FALSO ENSINAMENTO

Nós sustentamos que a observância do domingo como dia de repouso e adoração tem seu princípio derivado do ensinamento de que o Mashiach ressuscitou dos mortos num domingo, o qual deixa esta doutrina sem base, quando vemos que as Escrituras da Brit Chadashah realmente trazem o que diz respeito ao fator tempo na crucificação e ressurreição do Salvador.

Quando perguntamos-lhes porque observam o domingo como sábado, a maioria responde: Porque Mashiach ressuscitou nesse dia.

Esta é a causa que vemos das pessoas mudando o mandamento de D-us e perdendo Sua Divina bênção por um mal entendido (ou falta de conhecimento da Palavra sobre o verdadeiro tempo da ressurreição), por isso achamos necessidade de preparar e publicar este estudo.

O profeta Daniel disse: “...haveria um poder (humano) que mudaria os tempos e a lei...” (Daniel 7:25)

Uma prova disto é que o domingo substituiu o sábado como dia de repouso do trabalho e se tornou dia de adoração. Esta mudança foi feita por homens porque não há mandamento escritural para a mudança. É perigoso adaptar nosso culto à D-us de acordo com a doutrina humana e estabelecer nossa fé de acordo com os ensinamentos dos homens.

O Mashiach chamou isto de vã adoração. Ele disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas e mandamentos de homens...” (Mat. 15:9)

Assim, se pudessem provar que Mashiach ressuscitou no domingo (o que não  pode ser),  isto não constituiria uma base para mudar o mandamento de observar o sábado como dia de repouso, e estabelecer um novo dia para descanso e oração, porque não há nenhuma insinuação na Palavra de que o dia no qual o Mashiach ressuscitou seria consagrado, santo, sagrado ou dia santificado ou ainda um dia usado para culto público ou privado, ou para repouso.

Não há a mínima insinuação escritural de que o dia da ressurreição do Mashiach fosse recordado ou celebrado de algum modo especial.

Portanto, o tempo da ressurreição de Mashiach não dá nenhuma razão para guardar o domingo ao invés do sábado.

A OBSERVÂNCIA DA CHAMADA “SEXTA-FEIRA SANTA”

Outro resultado do falso ensinamento sobre a crucificação e ressurreição de Mashiach é a “Sexta-feira Santa”.

Cada ano a maioria das religiões tem um serviço especial na sexta-feira anterior à chamada Páscoa Florida (domingo da ressurreição). Este dia é designado como “Sexta-feira Santa” e é lembrado como o dia da crucificação.

Depois de ter lido até aqui neste tratado sobre este assunto, e havendo comparado cuidadosamente os relatos feitos com a Bíblia, não é difícil ver que não há fundamento escritural para a observância festiva deste dia.

É verdade que o Mashiach ensinou que deveríamos recordar Sua morte. Para isso, Ele mesmo instituiu uma cerimônia que cobrisse este propósito, ao qual Paulo se refere como “A CEIA DO SENHOR” (1 Cor. 11:20), e essa é uma noite em que se tomam o pão sem fermento e o sangue das uvas como símbolos de Seu corpo rompido e sangue derramado.

Yeshua (Jesus) Mashiach instituiu este serviço durante a noite em que foi traído (a mesma noite do dia em que foi crucificado) e não no dia em que ressuscitou, portanto, tomar a comunhão no domingo é também sem justificação escritural. Parece que os que crêem  que o Mashiach foi crucificado na sexta-feira, deveriam ao menos tomar comunhão neste dia (porém, tão pouco é assim).

A “sexta-feira santa” é outra instituição dos homens. O Mashiach não foi crucificado na sexta-feira, como claramente mostramos (mas sim, na quarta-feira). De qualquer forma, isto não significa que a quarta-feira. é o dia que se deve observar sempre como o dia da sua crucificação.

A data da crucificação é a mesma, porém o dia da semana em que cai é variável, assim como os aniversários caem em dias diferentes da semana em cada ano, da mesma maneira o aniversário da crucificação vem em dia diferente em cada ano.

SOBRE O DOMINGO DE PÁSCOA (OU DIA DA RESSURREIÇÃO)?

Visto que mostramos que o Mashiach não ressuscitou no domingo, não há razões bíblicas para a observância do domingo de páscoa, embora pela tradição é um dos dias mais importantes e especiais na maioria das ”igrejas”.

Demonstramos que Mashiach ressuscitou do túmulo antes do crepúsculo do Sábado, ou seja, o dia que precede o domingo.

As cerimônias religiosas do domingo de páscoa, efetuadas antes da saída do sol, são completamente antibíblicas. Não há exemplo, mandato ou ensinamento na Bíblia para a celebração da ressurreição do Mashiach e assim já o demonstramos.

Observar a páscoa romana como um dia especial, sagrado, religioso e celebrá-lo (entre outras coisas), comendo ovos de chocolate e fazendo com que as crianças creiam que os coelhos botam ovos, é muito inconsistente, para dizer o mínimo. É engano e um infamante pecado.

CONCLUSÃO

Apresentamos a verdade relativa ao fator tempo na crucificação e ressurreição do Mashiach, porque pensamos que é importante.

Yeshua (Jesus) para provar sua afirmação de ser o MESSIAS, colocou como sinal, o sinal de Jonas (Mat. 12:38-40), onde determinantemente Ele expressa que estaria no túmulo “três dias e três noites”. Com o entendimento adquirido, conte você da tarde do dia de quarta-feira (hora em que o Mashiach já estava posto no túmulo) até a tarde de sábado (hora em que Yeshua (Jesus) ressuscitou) e terá perfeitamente o cômputo do “sinal de Jonas: três dias e três noites”.

Que maravilhosa harmonia e completo cumprimento encontramos na Palavra de D-us, quando temos o devido entendimento!

Vocês estão convidados para fazer o que a Palavra nos diz das pessoas de um lugar chamado Beréia. Ela foram: “mais nobre que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda solicitude, esquadrinhando todos os dias as Escrituras, SE ESTAS COISAS ERAM ASSIM...” (Atos 17:11).

Investigue a Bíblia, estude-a cuidadosamente, de modo que esteja pessoalmente convencido de que interpretamos corretamente a Palavra de D-us.

Há uma grande bênção em conhecer a verdade. Disse Yeshua (Jesus): “...E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará...” (João 8:32) Amém!!!

 

 

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